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O nome alexandrita foi devido ao aniversário de 12 anos de idade de Alexandre Nicolaievitch, o futuro czar Alexandre II, que coincidiu com o dia em que o explorador sueco Nils Nordenskiöld encontrou a pedra, pela primeira vez, nos montes Urais da Federação Russa. 
Alexandrita (Wikipedia)
Os primeiros cristais de Alexandrita foram encontrados em abril de 1834, nas minas de esmeraldas perto do rio Tokovaya, nos Montes Urais.

Alexandre Nicolaievitch, czar Alexandre II (Domínio Público)
Nils Nordenskiöld percebeu que a variação de coloração da pedra encontrada, quando esta se apresentava sob a luz do sol e a luz incandescente, coincidiam com as cores do exército do czar e do antigo Império Russo: verde e vermelho. Devido a tal coincidência a Alexandrita passou a ser um símbolo nacional da Rússia.​
Exército do czar e do antigo Império Russo (Domínio Público)
As Alexandritas de maior beleza são muito raras e difíceis de serem encontradas em jóias modernas. Eram as pedras preferidas dos mestres joalheiros russos antigos. George Frederick Kunst (1.856 - 1.932), joalheiro e gemólogo da Tiffany, era fascinado por essa pedra. 

Por ele foram produzidas belíssimas coleções de jóias em Platina e Alexandrita no final do século XIX e início do século XX. A Alexandrita também foi encontrada em várias jóias da Inglaterra vitoriana.

​​A característica de maior destaque desta pedra é a sua capacidade de alterar a cor. Do verde ou verde-azulado à luz do dia, ao vermelho ou vermelho-arroxeado à luz incandescente. Essa característica torna-a uma pedra extremamente valiosa.

Entre 1970 e 1980 o Brasil também se tornou um produtor de Alexandrita com extrações na Bahia, Espírito Santo e, principalmente Minas Gerais onde, inicialmente a alexandrita era extraída no município de Malacacheta.
Alexandrita em bruto
Em 1986 descobriu-se uma grande quantidade dessa gema em hematita, no município de António Dias, levando o Brasil à condição de maior produtor mundial.

A maior Alexandrita já lapidada, com 65 quilates, foi encontrada no Sri Lanka e atualmente encontra -se no Museu de História Natural de Washington nos Estados Unidos. Ainda no Sri Lanka encontrou-se uma Alexandrita que pesava 375g em seu estado bruto.

Foram descobertas também três pedras no município de António Dias em Minas Gerais. Em estado bruto, a menor pesava 388,74 gramas, a segunda 651,50 gramas e a maior pedra 6.184,27 gramas.

Como uma das mais cobiçadas gemas, a Alexandrita é cercada de algumas lendas. A mais difundida delas conta que o Czar Alexandre II teria ordenado a execução de um lapidador, pois este lhe devolveu uma pedra de cor diferente após tê-la lapidado.

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