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O uso do lápis-lazúli, segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. No antigo Egipto era moído e colocado nos olhos dos faraós que morriam, para que eles pudessem ver as portas de entrada para a outra vida. 
Lapis Lazuli e o Egipto antigo (Domínio Público)
O seu nome provém da palavra árabe lazuli que significa azul e da palavra latina lápis que significa pedra. 

Também é conhecido como lazurite ou lazulite. Assim, o lápis-lazúli pode ser, à primeira vista, apenas uma pedra azul, mas é uma gema que, depois de lapidada e polida, torna-se uma pedra preciosa de um azul magnífico com brilhantes partículas douradas. 

As escavações egípcias continham milhares de artigos feitos deste mineral como jóias, estátuas, amuletos, escaravelhos, esculturas, máscaras e deuses. 
Colar Egípcio (Domínio Público)
O lápis-lazúli simbolizava a água como elemento primordial da criação e era colocado juntamente com as múmias para substituir o coração e fazer a regeneração no Outro Mundo. 

Os sacerdotes egípcios acreditavam que, meditando na profundidade de suas tonalidades, conseguiam penetrar nos seus mistérios e estabelecer contato com os deuses. Os egípcios acreditavam que toda a força divina e a vida infinita estavam reunidas nesta pedra.

O lápis-lazúli pulverizado foi usado, como sombra para os olhos, pelas senhoras egípcias. A tradição diz que as Leis dadas a Moisés estavam gravadas em tábuas de lápis-lazúli.
Presença constante nas jóias da Rainha Cleópatra, o Lápis Lázúli é inegavelmente uma gema misteriosa. 

O seu azul profundo tem o poder de contagiar a todos, tanto nos dias de hoje quanto nos tempos do antigo Egipto.
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